Nossa Missão
Você contratou um plano de saúde para ter segurança nos momentos mais difíceis.
Mas, de repente, começa a enfrentar negativas de cobertura, reajustes abusivos ou cancelamentos sem explicação.
Nessas horas, é natural se perguntar: Será que esse plano de saúde está agindo dentro da lei?
Muitas vezes o beneficiário é lesado sem saber.
Neste artigo, como advogados especialistas em cobertura negada plano de saúde, explicamos tudo o que você precisa saber sobre quando um plano de saúde é ilegal.
Dá só uma olhada:
1. Quando um Plano de Saúde é ilegal?
2. Exemplo de quando um Plano de Saúde é ilegal: Negativa de medicamento de alto custo.
3. Plano de Saúde ilegal: O que fazer?
4. Documentos que você vai precisar para entrar com Ação na Justiça contra Plano de Saúde ilegal.
5. Quais os direitos do beneficiário ao vencer a Ação na Justiça?
Se você é beneficiário e tem dúvidas sobre a legalidade do que seu plano está fazendo, é essencial buscar orientação de advogados especialistas em cobertura negada plano de saúde, para analisar o seu contrato e garantir que os seus direitos sejam respeitados.
Então, vamos nessa?
A ilegalidade de um Plano de Saúde não depende apenas da empresa estar ou não registrada.
Mesmo operadoras legalizadas podem agir fora da lei.
Como advogados especialistas em cobertura negada plano de saúde, listamos as principais situações que caracterizam um plano de saúde ilegal.
Vejamos:
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula e fiscaliza os planos de saúde no Brasil.
Se uma empresa não possui registro na ANS ou está com o registro suspenso, ela não pode operar legalmente.
Planos vendidos por empresas sem registro ativo são considerados irregulares e potencialmente fraudulentos.
Nesses casos, o beneficiário não tem qualquer garantia contratual ou respaldo legal.
Todo plano de saúde deve ter contrato escrito, claro e em conformidade com a Lei nº 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde).
Cláusulas que limitam o tempo de internação, excluem doenças sem critério legal ou restringem tratamentos essenciais sem justificativa técnica são consideradas abusivas e, portanto, ilegais.
A negativa de cobertura é um dos principais motivos de ação judicial contra planos de saúde.
Em muitos casos, a operadora nega o atendimento alegando que o procedimento não está no rol da ANS ou que é considerado experimental.
No entanto, recusar tratamento essencial prescrito por médico assistente pode ser ilegal.
Principalmente quando há risco à saúde do paciente, ou quando o tratamento é reconhecido pela comunidade médica.
A jurisprudência reconhece que o rol da ANS é exemplificativo.
Isso significa que o plano não pode se limitar ao que está na lista quando o tratamento é necessário e comprovado.
O plano de saúde só pode ser cancelado por inadimplência superior a 60 dias no período de 12 meses, desde que o consumidor seja previamente notificado.
Se você está em dia ou não foi notificado, o cancelamento é ilegal.
Isso vale tanto para planos individuais quanto para coletivos, embora as operadoras frequentemente tentem escapar das regras nos contratos coletivos por adesão.
Mesmo nesses casos, há jurisprudência que protege o consumidor contra cancelamentos abusivos.
Planos com reajustes muito acima da média, sem justificativa técnica, podem ser considerados ilegais.
Isso acontece principalmente em:
● Reajustes por faixa etária em planos antigos;
● Reajustes anuais sem base nos índices autorizados;
● Aumentos arbitrários em contratos coletivos.
Se o aumento for desproporcional ou tornar o plano inacessível, o beneficiário pode buscar a revisão judicial dos valores.
As doenças preexistentes devem ser declaradas no momento da contratação.
A operadora pode impor cobertura parcial temporária por até 24 meses.
Mas, após esse prazo, qualquer recusa será ilegal.
Além disso, se a operadora não solicitou exame médico admissional e não comprovou má-fé do beneficiário, não pode alegar preexistência como justificativa para negar atendimento.
É ilegal exigir carência para cobertura de atendimento de urgência ou emergência após 24 horas da contratação.
Muitos planos negam internação, exames ou cirurgias em casos urgentes alegando carência, mas essa prática viola normas da ANS e jurisprudência consolidada.
É comum ver planos impondo limite para sessões de fisioterapia, psicoterapia, fonoaudiologia ou terapia ocupacional.
Esses limites são questionáveis quando o tratamento é contínuo e indicado por profissional habilitado.
A limitação sem análise individual do caso pode ser considerada ilegal por restringir o direito à saúde.
Se o médico assistente indicou um medicamento, especialmente em casos graves ou crônicos, a operadora não pode recusar sem base técnica sólida.
Negativas baseadas em custo, ausência no rol ou falta de registro da ANVISA, sem alternativas eficazes, são consideradas abusivas em muitos casos.
Exames são essenciais para o diagnóstico correto.
Negar exame solicitado pelo médico sob alegação de que não está no rol da ANS pode ser ilegal.
Especialmente se o exame for indispensável para definir o tratamento.
O plano de saúde deve oferecer rede credenciada compatível com a área de cobertura contratada.
Se o plano não possui prestadores próximos, deve fornecer alternativas, inclusive reembolso integral.
Falta de estrutura mínima ou demora injustificada no agendamento configura descumprimento contratual e ilegalidade.
Reconhecer quando o plano está agindo de forma ilegal não é simples. Os contratos são técnicos.
As negativas costumam vir com justificativas formais. E muitos beneficiários não sabem que têm direito a recorrer.
Por isso, o mais indicado é contar com o auxílio de um advogados especialistas em cobertura negada plano de saúde.
Para ilustrar…
Imagine a seguinte situação:
João tem 58 anos, é beneficiário de um plano de saúde há mais de oito anos.
Em consulta com o seu oncologista, recebeu o diagnóstico de câncer metastático e, após exames detalhados, o médico prescreveu um medicamento oral de uso contínuo, essencial para o controle da doença.
A medicação, embora de alto custo, já era registrada na Anvisa, com ampla indicação para o tipo de câncer apresentado.
O laudo médico justificava a urgência da prescrição.
João, então, solicitou o fornecimento do medicamento à operadora de seu plano de saúde.
A resposta foi negativa.
A justificativa apresentada pela operadora foi de que o medicamento não fazia parte do rol de procedimentos da ANS e, por isso, não seria de cobertura obrigatória.
Onde está a ilegalidade?
Neste caso, há diversos elementos que tornam a recusa da operadora ilegal:
● O rol da ANS é exemplificativo, não exaustivo: Ou seja, não serve como limite absoluto de cobertura. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que o rol representa apenas o mínimo que deve ser oferecido;
● Havia prescrição médica fundamentada: Baseada na ciência e em protocolos reconhecidos. A operadora não pode, por conta própria, substituir o critério do médico assistente pelo parecer de seu auditor;
● O medicamento estava registrado na Anvisa: Cumprindo todos os critérios legais de segurança e eficácia exigidos para comercialização no país. Logo, não era experimental ou não aprovado;
● A recusa violou o princípio da boa-fé contratual, o dever de proteção à vida e à saúde;
Portanto, o plano de saúde agiu em desacordo com a legislação brasileira. Sua conduta é ilegal.
Importância de contar com um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde
Casos como o de João são mais comuns do que se imagina.
Muitas vezes, os beneficiários não têm conhecimento técnico suficiente para questionar a recusa da operadora, que utiliza justificativas padronizadas para negar coberturas legalmente devidas.
Um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde tem o conhecimento necessário para:
● Interpretar corretamente o contrato e a legislação aplicável;
● Identificar a ilegalidade na conduta da operadora;
● Ingressar rapidamente com ação judicial, inclusive com pedido de liminar;
● Garantir o tratamento urgente e evitar o agravamento da saúde do paciente;
● Buscar reparação por danos morais quando a recusa gerar sofrimento indevido.
Você contratou um plano de saúde para garantir sua segurança e de sua família.
Mas, de repente, é surpreendido com uma negativa de cobertura, um aumento abusivo ou até mesmo um cancelamento unilateral. É natural surgir a dúvida: isso é legal?
E, se não for, o que pode ser feito?
A primeira atitude diante de qualquer irregularidade no seu plano deve ser consultar um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde.
A legislação que regula os contratos de plano de saúde é complexa, e os abusos muitas vezes vêm disfarçados de cláusulas contratuais ou pareceres técnicos.
O advogado especialista em cobertura negada plano de saúde vai:
● Analisar o contrato e identificar cláusulas abusivas;
● Estudar a negativa de cobertura para verificar se há ilegalidade;
● Avaliar documentos médicos e administrativos da operadora;
● Orientar sobre as provas necessárias para ingressar com ação;
Esclarecer os riscos e os direitos envolvidos.
O beneficiário precisa entender que, sozinho, dificilmente conseguirá enfrentar juridicamente uma operadora.
Por isso, o auxílio de um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde é fundamental desde o início.
Como o advogado especialista em cobertura negada plano de saúde pode ajudar?
Ao constatar a ilegalidade na conduta do plano de saúde, o advogado especialista em cobertura negada plano de saúde poderá ingressar com ação judicial imediata, solicitando:
● Cumprimento do contrato com base na legislação vigente;
● Realização do tratamento ou fornecimento do medicamento negado;
● Internação imediata, em caso de urgência ou emergência;
● Reembolso de despesas realizadas pelo beneficiário;
● Indenização por danos morais, quando houver sofrimento ou risco à vida.
Além disso, o advogado especialista em cobertura negada plano de saúde pode solicitar tutela de urgência (liminar) para garantir que o atendimento ou a cobertura seja liberada de forma imediata, sem esperar o fim do processo.
Em casos bem documentados, decisões liminares costumam ser concedidas em 24 a 48 horas.
Mas, para tanto, você vai precisar reunir uma série de documentos.
Vamos saber quais são esses documentos?
Para que o processo seja bem-sucedido, é essencial reunir a documentação correta.
Como advogados especialistas em cobertura negada plano de saúde, explicamos quais documentos você vai precisar.
Contrato do Plano de Saúde
Documento que comprova o vínculo contratual com a operadora.
Ele deve conter:
● Tipo de plano: Individual, coletivo, empresarial etc.;
● Abrangência da cobertura;
● Regras sobre carência, reajuste, cancelamento.
Cartão do plano de saúde e número do registro na ANS
O cartão comprova a identidade do beneficiário junto à operadora e facilita a identificação da apólice e do produto contratado.
Comprovantes de pagamento
Comprovar que o plano está ativo e em dia é essencial para afastar qualquer justificativa de inadimplência.
● Boletos quitados dos últimos meses;
● Débitos em conta corrente, se for o caso.
Prescrição ou relatório médico
● Deve estar assinado por profissional habilitado, com data, carimbo e CRM.
● Exames solicitados;
● Procedimentos cirúrgicos recomendados;
● Justificativa técnica para o tratamento ou medicamento.
Negativa de cobertura emitida pela operadora
Esse é um dos documentos mais importantes.
Se a operadora negou algum serviço, ela é obrigada a fornecer a justificativa por escrito, conforme determina a Resolução Normativa da ANS nº 395/2016.
Se a negativa foi verbal, anote o protocolo da ligação e peça o documento formal.
Comprovantes de despesas
Se você pagou por consultas, exames, medicamentos ou procedimentos negados pelo plano, guarde todas as notas fiscais e recibos.
Esses comprovantes servem para pedir reembolso dos valores pagos.
Prontuários, exames e laudos complementares
Quanto mais robusto for o conjunto de provas médicas, mais forte será a argumentação judicial.
Inclua:
● Laudos de exames;
● Prontuário médico, quando possível;
● Evolução clínica.
Provas de urgência
Nos casos em que há risco à vida ou à integridade do paciente, é necessário demonstrar a urgência do tratamento.
Documentos médicos que indiquem agravamento da doença ou risco de morte são decisivos para a concessão de liminar urgente.
✅Anotou tudo aí?
Esses são os documentos que não podem faltar.
O seu advogado de confiança irá analisar o seu caso individual, para juntar todas as provas necessárias.
Ao vencer a Ação na Justiça, o beneficiário tem uma série de direitos garantidos.
Conheça cada um deles.
O principal efeito prático da decisão favorável é o cumprimento daquilo que o plano havia recusado.
Isso pode incluir:
● Autorização de cirurgia ou procedimento médico;
● Fornecimento de medicamento de alto custo;
● Internação hospitalar;
● Realização de exame essencial ao diagnóstico;
● Tratamento contínuo em clínicas, hospitais ou domicílio.
Se houver urgência médica, esse direito pode ser garantido liminarmente, ou seja, antes mesmo do fim do processo.
A decisão definitiva consolida e dá segurança jurídica à obrigação de cobertura.
Caso o beneficiário tenha arcado com os custos do tratamento por conta da negativa ilegal, ele pode exigir o reembolso integral das despesas.
Para isso, basta apresentar comprovantes:
● Notas fiscais de exames, cirurgias ou medicamentos;
● Recibos de atendimento médico;
● Comprovantes bancários de pagamentos.
O plano será condenado a devolver os valores, com correção monetária e juros legais.
O dano moral é cabível quando a negativa do plano de saúde causa:
● Sofrimento psicológico ao beneficiário ou à sua família;
● Agravamento do estado de saúde;
● Angústia decorrente da incerteza sobre o tratamento;
● Ofensa à dignidade do paciente.
A Justiça reconhece que a recusa indevida de cobertura por parte de operadoras pode configurar violação a direitos fundamentais, especialmente quando há risco à vida, atraso no diagnóstico ou interrupção de tratamento essencial.
O valor da indenização depende da gravidade do caso, do tempo da omissão e do impacto na vida do beneficiário.
Os tribunais brasileiros têm fixado indenizações entre R$5.000,00 e R$50.000,00, podendo ultrapassar esse valor em situações graves.
Se o plano de saúde desobedecer à decisão da Justiça, poderá ser condenado ao pagamento de multa diária (astreintes).
Essas multas:
● Forçam a operadora a cumprir imediatamente a ordem;
● São revertidas em favor do beneficiário;
● Podem ser acumuladas caso o descumprimento persista.
A multa tem caráter coercitivo e reparatório, assegurando que o beneficiário receba exatamente o que foi determinado judicialmente.
Muitas sentenças favoráveis aos beneficiários determinam que o plano não pode repetir a conduta abusiva no futuro. Isso evita que a operadora volte a negar os mesmos tratamentos, medicamentos ou atendimentos sob as mesmas justificativas ilegais.
Em alguns casos, a sentença inclui:
● Obrigação de manter o tratamento enquanto necessário;
● Vedação à rescisão contratual injusta;
● Fiscalização das práticas da operadora pela ANS.
Ao vencer a ação, o beneficiário obtém uma decisão que reforça o direito constitucional à saúde, protegido pelo artigo 6º da Constituição Federal e pela Lei nº 9.656/98.
Isso significa que o Judiciário reconhece que o contrato de plano de saúde não pode se sobrepor ao tratamento médico necessário e indicado.
Esse entendimento fortalece outras ações futuras e pode beneficiar coletivamente outros beneficiários.
Viu só quantos direitos?
Mas, para tanto, é crucial contar com o auxílio de um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde.
Entender quando um plano de saúde é ilegal é o primeiro passo para defender seus direitos com segurança.
Nenhuma operadora pode agir com base em regras próprias, ignorando prescrições médicas, negando tratamentos essenciais ou impondo restrições que coloquem em risco sua saúde e sua dignidade como consumidor.
A ilegalidade ocorre quando:
● Operadora não registrada na ANS
● Ausência de contrato formal e cláusulas abusivas
● Recusa indevida de cobertura
● Cancelamento unilateral do contrato
● Reajustes abusivos
● Exclusão de cobertura para doenças preexistentes
● Exigência de carência em situações de Urgência ou Emergência
● Limitação de sessões terapêuticas essenciais
● Restrições indevidas a medicamentos
● Falta de cobertura para exames diagnósticos
● Ausência de rede credenciada adequada
O mais indicado, é buscar o auxílio de um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde para analisar o seu caso de forma assertiva.
Ele saberá identificar a violação, reunir as provas corretas, ingressar com ação judicial adequada e garantir, com agilidade, que seus direitos sejam respeitados.
Contar com um advogado especialista em cobertura negada plano de saúde é essencial.
Ele entende as regras, conhece os golpes e sabe como te proteger. Além disso, pode atuar rapidamente se você já foi vítima.
Se você se sente prejudicado pelo seu plano de saúde, procure orientação jurídica o quanto antes, estamos aqui para ajudar. O conhecimento e a ação rápida fazem toda a diferença quando o que está em jogo é a sua saúde e a sua segurança.
Leia também:
Aumento abusivo em Plano Coletivo de Saúde: O que fazer?
Reajuste abusivo em Planos de Saúde: 5 Direitos que você tem e não sabe.
Golpes com Planos de Saúde: Como se proteger?
Até o próximo conteúdo.
Nossa Missão
Nossa História
Promover soluções jurídicas eficientes, com base em ética, transparência e compromisso com os interesses reais de nossos clientes.
Com anos de experiência, construímos uma trajetória marcada pela confiança e pela busca contínua por excelência no atendimento jurídico.
A Paschoalin Berger advogados acredita e se compromete com os valores da advocacia resolutiva, tendo por base análises objetivas de probabilidade de êxito, identificação dos reais interesses.