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Se a sua empresa participa ou pretende participar de Licitações Públicas, é fundamental compreender que todo processo licitatório envolve riscos.
E mais do que reconhecer a existência desses riscos, é preciso saber como gerenciá-los.
A Gestão de Riscos em Licitações de ser um diferencial e passou a ser uma exigência prática e legal.
A nova Lei nº 14.133/2021 formalizou essa obrigação, reforçando que tanto a Administração quanto os licitantes devem atuar com planejamento, análise técnica e prevenção de falhas que possam comprometer a execução contratual.
Neste artigo, como advogados especialistas em Gestão de Riscos Licitações, explicamos tudo sobre Gestão de Riscos em Licitações o que você precisa saber.
Confira:
1. O que é Gestão de Riscos em Licitações Públicas?
2. Principais riscos enfrentados por empresas em processos licitatórios?
3. Exemplo: Como a Gestão de Riscos salvou uma empresa em uma Licitação Pública.
4. Como fazer uma Gestão de Riscos em Licitações?
5. Se você quer participar de Licitações Públicas com segurança, previsibilidade e responsabilidade, este conteúdo é essencial para sua estratégia empresarial.
6. Importância de contar com um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações.
Vamos nessa?
Quando falamos em Licitações Públicas, é comum pensarmos apenas na disputa de preços ou no envio de documentos.
No entanto, há uma etapa estratégica que, se negligenciada, pode comprometer toda a participação da empresa: A Gestão de Riscos.
A Gestão de Riscos em Licitações é o conjunto de medidas adotadas para identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar riscos que possam comprometer a regularidade, a eficiência e a segurança jurídica do procedimento licitatório e da execução contratual.
Na prática, isso significa prever possíveis falhas, obstáculos e incertezas antes, durante e depois da licitação.
Envolve a análise do edital, da documentação exigida, da viabilidade da proposta e da capacidade de execução do objeto contratado.
Em outras palavras, a Gestão de Riscos é o processo de antecipar problemas.
Vamos entender isso melhor?
Como advogados especialistas em Gestão de Riscos Licitações, explicamos quais são os principais riscos enfrentados em uma licitação pelas empresas licitantes:
É um dos riscos mais comuns.
Ocorre quando a empresa deixa de apresentar documentos exigidos no edital ou os apresenta de forma incompleta, vencida ou inconsistente.
Por exemplo:
● Certidão negativa vencida;
● Balanço contábil sem assinatura do contador;
● Atestado de capacidade técnica fora do padrão exigido;
● Falta de comprovação da regularidade trabalhista.
A consequência é direta: inabilitação da empresa, impedindo-a de prosseguir no certame. Muitas vezes, trata-se de um erro que poderia ser evitado com uma revisão técnica adequada.
Surge quando há interpretação equivocada do edital, da legislação aplicável ou das exigências específicas do objeto licitado.
Pode ocorrer em situações como:
● Exigência ilegal de qualificação técnica específica;
● Cláusulas restritivas de competitividade não contestadas;
● Interpretação errada das condições de pagamento;
● Ignorância sobre exigências legais específicas do segmento.
O risco jurídico não é apenas técnico. Ele pode gerar perda de competitividade, desclassificação ou assinatura de contratos com obrigações desproporcionais.
Ocorre quando a empresa apresenta proposta com valor abaixo do custo real necessário para executar o objeto. Isso pode ocorrer por erro de cálculo, pressão de mercado ou tentativa de garantir o contrato a qualquer custo.
As consequências são graves:
● Impossibilidade de cumprir o contrato;
● Glosas e retenções nos pagamentos;
● Rescisão contratual por culpa da empresa;
● Aplicação de penalidades administrativas.
Além disso, a proposta pode ser considerada inexequível e ser desclassificada já na fase de julgamento.
Está relacionado à capacidade da empresa de executar, de fato, o objeto licitado dentro do prazo, padrão de qualidade e condições exigidas no contrato.
São riscos como:
● Falta de equipe qualificada;
● Problemas logísticos na entrega dos bens;
● Incapacidade de mobilização imediata para início do serviço;
● Falta de estrutura física ou operacional para a execução.
A consequência direta é a inexecução parcial ou total do contrato, gerando sanções, prejuízo financeiro e dano à imagem da empresa junto à Administração Pública.
A empresa pode ser aprovada, vencer a licitação e, ainda assim, enfrentar problemas graves ao executar o contrato.
Isso acontece quando não há uma leitura técnica e jurídica atenta das cláusulas contratuais.
Alguns exemplos:
● Cláusulas de reajuste mal definidas;
● Garantias exigidas de forma desproporcional;
● Penalidades por atraso excessivamente onerosas;
● Exigências acessórias não contempladas na proposta.
O risco contratual compromete a rentabilidade e a viabilidade do contrato, transformando uma oportunidade em um passivo.
Toda empresa que atua com o setor público está sujeita às penalidades previstas na Lei nº 14.133/2021. E elas não são leves:
● Advertência;
● Multa;
● Suspensão temporária de participar de licitações;
● Declaração de inidoneidade;
● Impedimento de contratar com o poder público.
Muitas dessas penalidades decorrem de falhas simples, como atraso na entrega, documentação inconsistente, descumprimento contratual ou até mesmo má comunicação com o fiscal do contrato.
Empresas que enfrentam problemas em contratos públicos, ainda que por fatores alheios à sua vontade, passam a enfrentar desconfiança em futuros certames.
Esse risco não está na legislação, mas no ambiente institucional de negócios com o setor público.
Uma empresa mal referenciada pode ser alvo de investigações internas, glosas frequentes, exigências mais rigorosas ou até desclassificações baseadas em histórico contratual.
Por isso, a Gestão de Riscos em Licitações é essencial para as empresas licitantes.
Empresas que não identificam os riscos do edital ou da execução contratual assumem compromissos que muitas vezes não conseguem cumprir.
Isso pode gerar prejuízo financeiro, atrasos, rescisões unilaterais, multas e até penalidades administrativas, como a suspensão de participar de futuras licitações.
E, para tanto, é crucial contar com o auxílio de um advogados especialistas em Gestão de Riscos Licitações.
Para entender a importância da Gestão de Riscos em Licitações, vale analisar um caso prático de sucesso que ilustra como o planejamento preventivo pode proteger a empresa de prejuízos e penalidades.
Então, vamos ao exemplo?
Uma empresa de médio porte do setor de engenharia foi convidada a participar de uma licitação para obras de infraestrutura em um município do interior.
O edital previa a execução de obra pública em 180 dias, com fornecimento de mão de obra, materiais e maquinário próprio.
A princípio, o contrato parecia vantajoso.
O valor global era compatível com a capacidade da empresa, e a concorrência era relativamente baixa.
No entanto, antes de apresentar a proposta, a empresa optou por realizar uma análise jurídica e técnica completa do edital, com apoio de um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações.
Etapas da Gestão de Riscos
Análise jurídica do edital
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações identificou cláusulas que exigiam garantias contratuais desproporcionais e ausência de previsão de reajuste nos pagamentos, apesar de se tratar de obra com duração superior a 12 meses.
Essas condições geravam risco financeiro relevante.
Levantamento de riscos operacionais
Foi feita uma análise de viabilidade logística.
O transporte de insumos e equipamentos até o local da obra aumentava significativamente os custos previstos, o que exigiu readequação do orçamento da proposta.
Avaliação de riscos contratuais futuros
A equipe jurídica alertou para a ausência de cláusula de reequilíbrio econômico-financeiro automática, o que deixava a empresa vulnerável a variações inesperadas nos preços dos materiais de construção.
Estratégia jurídica preventiva
Com base nessas constatações, a empresa apresentou pedido de esclarecimento ao órgão licitante e, posteriormente, protocolou impugnação parcial ao edital, solicitando a correção das cláusulas abusivas.
Resultado: o órgão público republicou o edital com ajustes, incluindo a previsão de reajuste contratual e parâmetros mais razoáveis de garantia de execução.
A empresa então apresentou sua proposta, venceu o certame, firmou contrato com equilíbrio contratual e executou a obra dentro do prazo, sem glosas, sem inadimplência e com margem de lucro preservada
Por que a Gestão de Riscos foi decisiva?
Se a empresa tivesse ingressado no certame sem essa avaliação prévia, os riscos não identificados teriam se materializado durante a execução.
A ausência de reajuste e o impacto logístico poderiam gerar desequilíbrio financeiro e atrasos.
Isso, por sua vez, poderia resultar em multas, rescisão contratual e até impedimento de licitar no futuro.
A gestão de riscos evitou que um bom contrato se tornasse um passivo jurídico. Ela garantiu previsibilidade, segurança e desempenho satisfatório.
Pois bem.
Agora, vamos ao que ponto central, como fazer uma Gestão de Riscos em Licitações.
Antes de qualquer movimento, é essencial buscar o auxílio de um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações.
A gestão de riscos não se resume a um checklist técnico. Trata-se de uma análise legal, estratégica e preventiva.
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações irá:
● Interpretar o edital com olhar jurídico;
● Identificar cláusulas restritivas ou ilegais;
● Antecipar riscos contratuais e operacionais;
● Estruturar sua participação com segurança jurídica.
Ignorar esse apoio é agir no escuro.
E em licitações, um erro pode custar caro: desde a inabilitação até a declaração de inidoneidade da empresa.
Com o apoio do advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações, o edital deve ser analisado item por item. Nessa etapa, são avaliados:
● Requisitos de habilitação jurídica, fiscal, técnica e econômica;
● Critérios de julgamento e definição do objeto;
● Condições de execução contratual;
● Cláusulas sobre penalidades, reajustes, garantias e prazos;
● Riscos de interpretação ambígua ou termos omissos.
O objetivo aqui é mapear pontos críticos que possam gerar insegurança para a empresa e definir se há espaço para impugnação.
3. Mapeamento e classificação dos riscos identificados
Após a leitura do edital, os riscos são identificados e classificados conforme sua natureza e impacto:
● Riscos jurídicos: Cláusulas ilegais ou mal redigidas, ausência de previsão de reequilíbrio econômico-financeiro, penalidades desproporcionais;
● Riscos operacionais: Prazos curtos, exigências técnicas além da capacidade da empresa, logística complexa;
● Riscos econômicos: Preços abaixo do mercado, ausência de reajuste, despesas não previstas;
● Riscos documentais: Exigências específicas de documentos que demandam tempo ou atualização;
● Riscos contratuais futuros: Cláusulas que dificultam a execução ou geram incertezas quanto ao pagamento.
Cada risco deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e ao potencial de impacto sobre o contrato.
Com os riscos mapeados, é hora de definir ações para mitigá-los.
Entre as principais estratégias estão:
● Solicitação de esclarecimentos ao órgão licitante;
● Protocolo de impugnações fundamentadas;
● Adequação da proposta técnica ou comercial com margens seguras;
● Reforço de equipe e estrutura operacional conforme exigências do edital;
● Preparação documental com antecedência;
● Estudo do contrato-padrão da Administração Pública contratante.
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações, nesta fase, atua diretamente na interlocução com a Administração, protege os interesses da empresa e orienta juridicamente cada tomada de decisão.
Durante o certame, o suporte jurídico continua sendo essencial.
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações garante:
● Conformidade na entrega de documentos;
● Atendimento a exigências de diligência;
● Respostas técnicas a impugnações ou recursos de concorrentes;
● Análise da ata de julgamento e elaboração de recurso administrativo, se necessário.
A Gestão de Riscos é dinâmica. Ela se ajusta conforme as decisões da comissão de licitação e os movimentos do processo.
Mesmo após vencer a licitação, a gestão de riscos não termina.
O cumprimento do contrato precisa ser acompanhado com atenção:
● Controle de prazos, entregas e execução técnica;
● Comunicação formal com o fiscal do contrato;
● Emissão de documentos com comprovação de obrigações cumpridas;
● Acompanhamento de pagamentos e reajustes;
● Prevenção de glosas, notificações e penalidades.
Um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações garante que todos os atos estejam resguardados e que a empresa esteja juridicamente protegida até o encerramento da contratação.
Fazer gestão de riscos em licitações públicas é adotar uma postura profissional, preventiva e estratégica.
Não se trata apenas de participar. Trata-se de proteger sua empresa, seus recursos e sua reputação ao contratar com o poder público.
E o primeiro passo para isso é simples: conte com um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações. É ele quem garante que sua decisão de participar seja técnica, segura e juridicamente sustentável.
Licitações Públicas não seguem a lógica do mercado privado.
Aqui, tudo é regido por normas específicas, jurisprudência administrativa e exigências legais próprias. A Lei nº 14.133/2021 trouxe novas obrigações, reforçou a responsabilização das empresas e aumentou o nível de exigência jurídica dos processos.
Um advogado sem especialização não domina os ritos licitatórios, os formatos de edital, as peculiaridades das modalidades ou as regras de execução contratual.
E isso pode comprometer decisões importantes.
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações:
● Conhece profundamente a legislação aplicável;
● Domina os regulamentos de compras e contratos de cada órgão público;
● Sabe interpretar editais com precisão técnica;
● Está atualizado sobre jurisprudência do TCU e dos tribunais administrativos;
● Sabe como prevenir e enfrentar sanções administrativas.
Esse conhecimento não se improvisa. É resultado de prática diária e foco exclusivo no setor público.
Como o advogado especialista pode ajudar na gestão de riscos
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações atua antes, durante e depois da licitação. Sua participação é preventiva, estratégica e decisiva.
● Identifica cláusulas abusivas ou ilegais;
● Avalia os riscos contratuais, operacionais e financeiros;
● Define estratégias para impugnação ou esclarecimento;
● Estrutura a participação com base na viabilidade jurídica do certame.
● Revisa toda a documentação de habilitação;
● Acompanha diligências e manifestações técnicas;
● Redige recursos administrativos e sustentações;
● Protege a proposta da empresa contra erros formais e vícios do procedimento.
● Acompanha cláusulas de reajuste, prazos e aditivos;
● Atua em defesa da empresa em fiscalizações e notificações;
● Reage a glosas indevidas e atrasos de pagamento;
● Prepara a documentação para evitar penalidades e manter a regularidade cadastral.
O advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações, nesses casos, é o elo entre a empresa e a segurança jurídica do contrato.
Riscos de não contar com um advogado especialista
Muitas empresas enfrentam prejuízos por decisões tomadas sem suporte técnico. Os principais riscos de atuar sem advogado especializado são:
● Participar de licitações com editais ilegais sem questionar formalmente;
● Apresentar propostas com riscos financeiros não identificados;
● Ser inabilitado por falhas documentais evitáveis;
● Assinar contratos com cláusulas desfavoráveis ou omissas;
● Sofrer sanções por descumprimento contratual decorrente de interpretação errada;
● Ter o nome inscrito em cadastros restritivos e ser impedido de contratar com o poder público.
Esses prejuízos não afetam apenas um contrato.
Eles comprometem a imagem institucional da empresa e limitam sua atuação no mercado público por anos.
Como vimos ao longo deste post, a Gestão de Riscos em uma Licitação é uma estratégia essencial para garantir segurança jurídica, competitividade e sustentabilidade do seu negócio ao longo do contrato público.
Identificar riscos antes da participação evita surpresas, penalidades e prejuízos que podem comprometer toda a operação da empresa.
Como vimos, a gestão de riscos envolve:
● Auxílio de um advogado especialista em Licitações Públicas
● Leitura técnica e detalhada do edital
● Mapeamento e classificação dos riscos identificados
● Acompanhamento estratégico da Licitação
● Monitoramento da execução contratual
É um processo técnico, que exige conhecimento profundo da legislação, dos contratos administrativos e das regras específicas do setor público.
Por isso, contar com o apoio de um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações é fundamental.
Leia também:
Habilitação Técnica e Jurídica na Licitação: O que a Lei exige?
Suspensão e Declaração de Inidoneidade na Licitação: Como reverter?
Licitação Emergencial: Regras e Procedimentos.
A gestão de riscos em licitações públicas é uma prática estratégica que começa com uma escolha simples, mas decisiva: ter ao lado um advogado especialista em Gestão de Riscos Licitações.
Estamos aqui para ajudar e garantir que sua empresa esteja juridicamente preparada para enfrentar todas as fases do certame.
Até o próximo post.
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